Os indicadores hospitalares são recursos estratégicos que há algum tempo trazem benefícios à assistência, à gestão e à saúde financeira das instituições de saúde. Mesmo assim, ainda é bastante comum encontrarmos hospitais que fazem uma gestão mais intuitiva, pouco embasada em dados, o que pode ser preocupante.
Afinal, não podemos negar que houve mudanças aceleradas nos últimos anos. Estamos falando desde a inserção de novas tecnologias que estão revolucionando a saúde (como a telemedicina, receituários digitais e outras tendências que devem se consolidar) quanto de questões comportamentais. O perfil do paciente mudou – e mudará cada vez mais!
Assim como em outros negócios, é preciso fazer com que os pacientes tenham a melhor experiência possível durante toda a sua jornada na unidade de saúde. Como? Otimizando a rotina hospitalar, melhorando a qualidade da assistência e focando (ainda mais) em segurança. Sem deixar de lado, é claro, a preocupação com a saúde financeira da instituição.
Por isso, não dá mais para adiar: é hora de contar com os indicadores – e usá-los! Ainda mais em início de ano, quando os gestores precisam de soluções ágeis para melhorar suas atividades e evitar perdas.
Nesse conteúdo, vamos mostrar desafios que os indicadores ajudam a evitar e resolver. Mas, antes, vale a pena explicar sua importância. Então queremos fazer algumas perguntas a você!
Você conseguiria dizer quantos leitos da sua instituição de saúde estiveram ocupados durante o último ano? Sabe qual é o tempo de ociosidade de um leito? E a média de tempo que o paciente permanece na triagem? Quais contratos com operadoras são benéficos (ou trazem prejuízo)?
Para cada uma dessas perguntas, há um indicador que ajuda a respondê-la. Você pode até não saber os índices de cabeça, mas se eles estiverem disponíveis para contribuir na tomada de decisão, certamente fazem a diferença na gestão hospitalar. E engana-se quem pensa que são “apenas” números: os indicadores dão pistas dos setores que precisam de atenção.
Além de tudo o que falamos acima, os indicadores hospitalares podem ser combinados e permitem criar gráficos simples que possibilitam uma visão geral das unidades. Os gestores conseguem visualizar, de forma rápida e ampla, a produtividade do hospital, os avanços realizados e os pontos que necessitam de mais atenção.
Ter esses dados estruturados ajuda na tomada de decisões e na resolução rápida de problemas dentro dos hospitais. Vamos citar 4 desafios e como os indicadores hospitalares podem ser a solução para evitá-los e/ou resolvê-los.
Tempo é um dos pontos mais críticos de um hospital: impacta diretamente na experiência do paciente, na qualidade da assistência e na administração de recursos. Por isso, contar com indicadores é essencial para uma gestão mais eficiente.
Métricas como tempo de atendimento e triagem e de internação hospitalar, por exemplo, permitem mensurar o tempo de permanência do paciente. Assim, é possível mapear a jornada dele desde que ele entra na instituição de saúde até sua saída, por departamento: o tempo na recepção, na triagem, na consulta médica e nos encaminhamentos – seja em medicação, exames, internação, transferência ou alta hospitalar.
Essa é uma métrica que deve ser acompanhada de perto, essencial para mostrar, por exemplo, se as internações estão longas ou curtas demais. Com esse indicador, os gestores conseguem avaliar a necessidade de investigar causas, os tipos de procedimentos executados e o perfil clínico dos pacientes. Isso ajuda ainda a fazer uma análise preditiva.
Se o gestor consegue identificar pontos de morosidade, pode pensar em formas para solucionar essa questão do tempo e prestar um serviço com mais qualidade e segurança.
Compreender quantitativamente a complexidade dos procedimentos, o tempo de cada etapa da jornada do paciente e a ocupação dos leitos pode ser a chave para ampliar a capacidade de atendimento do hospital e diminuir a ociosidade da equipe, assim como também evitar o retrabalho.
Quando as atividades são mapeadas por meio de indicadores, a rotina dos colaboradores acaba sendo otimizada e melhor aproveitada.
Indicadores são essenciais para evitar perdas financeiras em um hospital e melhorar a rentabilidade/lucratividade. Quando a instituição não está conseguindo fechar a conta entre receitas e gastos, por exemplo, é preciso entender onde estão exatamente as lacunas e atuar de forma estratégica. O indicador faturamento x recebimento é que traz insights nesse sentido.
E aquele que mostra custos x receita da instituição é essencial para que o gestor entenda a capacidade do hospital em gerar caixa e se a receita do hospital está se sobrepondo aos gastos. Tudo de maneira bastante prática e visual.
Mas, pensando em saúde financeira, há outros indicadores que ajudam a evitar perdas. São os que mostram:
A Wareline realizou, em 2022, uma pesquisa para entender quais são os principais motivos de reclamações dos pacientes. O resultado corroborou uma premissa: a maioria (60%) dos usuários de saúde está insatisfeita com o tempo de espera no atendimento.
Na lista de reclamações, também apareceram a burocracia no preenchimento de formulários e o tempo de espera na triagem para classificação do grau de seriedade do caso. São questões que podem ser aprimoradas.
Quando os gestores monitoram o tempo de atendimento, de espera e para classificação de pacientes, conseguem identificar quais são as falhas do processo e por que elas estão acontecendo. Assim, têm em mãos informações valiosas para a tomada de decisão.
Além disso, é possível ir além e medir a satisfação do paciente. Esse é um indicador que ajuda a identificar pontos de melhoria e contribuir com a excelência no atendimento.
Se você tem enfrentado esses desafios no seu hospital, está mais do que na hora de se munir de indicadores. As métricas possibilitam antecipar desafios, criar soluções e corrigir falhas rapidamente. Ampliam a segurança dos pacientes e a produtividade das equipes.
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