O Whatsapp, popular aplicativo de troca de mensagens por celular, está sendo usado por médicos das cidades-sede na Copa do Mundo, inclusive os que atuam dentro dos estádios, para compartilhar experiências durante a realização do torneio. Profissionais de diversas especialidades participam, entre eles cirurgiões, intensivistas, anestesistas e pediatras da rede pública e do
Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência).
Ao final de cada jogo, os profissionais compartilham dados como o número de atendimentos realizados e a quantidade de pessoas que tiveram de ser removidas para um hospital, por exemplo. Dor de cabeça com pressão alta, intoxicação, diarreia e consumo de álcool em excesso são as principais causas dos atendimentos realizados.
De acordo com o presidente da Sociedade Brasileira de Atendimento Integrado ao Traumatizado, Gustavo Fraga, desde o incêndio na Boate Kiss, em Santa Maria, Rio Grande do Sul, os recursos tecnológicos de comunicação são vistos como muito importantes para mobilizar equipes em diferentes locais. “A estratégia acaba levando a um aprendizado para todos os profissionais que participam dessa rede”, explica.
O grupo na rede social, comprada pelo
Facebook recentemente, foi criado para ser utilizado na Copa do Mundo, mas idéia é que ele continue funcionando mesmo depois do final do evento. O objetivo é que ele seja utilizado para contatar os profissionais em casos de desastres.