Conheça um pouco mais da história deste profissional que ajudou a Santa Casa a retomar sua saúde financeira.
Saúde & Tecnologia
André tem formação em administração de empresas e desde muito cedo teve interesse pela área de informática, que herdou de seu finado pai. Dono de três empresas ligadas ao setor de tecnologia, ele é diretor da APETI (Associação dos Profissionais e Empresas de TI) e também da associação comercial da cidade de José Bonifácio. E foi sua participação ativa na associação que possibilitou que ele se aproximasse ainda mais do hospital. Em 2013, quando o provedor da Santa Casa da cidade renunciou, em meio a problemas financeiros, ela ameaçava ser fechada,
André levou a situação para um grupo de empresários. Juntos traçaram metas e levaram ao conhecimento das autoridades locais, que as aprovaram e assumiram apoio financeiro para realizá-las. “A Santa Casa é o único hospital e pronto socorro aberto 24 horas de nossa microrregião. Precisávamos fazer algo”, conta Capobianco.
O primeiro passo foi realizar uma auditoria para entender a situação e o que deveria ser feito. Sua preocupação prioritária foi reverter as distorções administrativas, funcionais e de atendimento médico e, principalmente, reconquistar a autoestima dos funcionários e a confiança da população. Para isso, foi necessário sanar débitos em atraso e retomar todos os serviços médicos prestados, já que ele estava realizando apenas o essencial. “Assumir uma empresa nestas condições e colocá-la para funcionar com qualidade em um curto espaço de tempo realmente foi o maior desafio de minha carreira”, afirma.
Além da aquisição de novos equipamentos, imprescindíveis para a retomada dos atendimentos e profissionalização dos seus serviços, foi sob a gestão de André que a Santa Casa informatizou a administração com o sistema da Wareline, que permitiu o controle total dos processos e integração de todas as informações da instituição. Segundo o provedor, o uso da tecnologia é indispensável para qualquer empresa, pois ela possibilita ter informações precisas para tomadas de decisões rápidas e assertivas. “Partindo do princípio que hospitais filantrópicos são deficitários, as ferramentas de TI são necessárias para uma melhor gestão dos recursos financeiros. Além disso, a tecnologia nos permite atender às pessoas de forma personalizada. é possível saber, no ato do atendimento, detalhes de cada pessoa e, no caso da saúde, tratar o paciente com todos os cuidados que a sua patologia requer”, explica André. Ele afirma que a escolha pela Wareline como fornecedora aconteceupor sua credibilidade no mercado. “Sabíamos que ela também atendia a Santa Casa de São José do Rio Preto, ou seja, tínhamos uma boa referência. Agora, com o software temos controle exato sobre o quanto custa cada atendimento. O próximo passo é implantar o prontuário
eletrônico o que está em fase final de elaboração”.
Múltiplas funções
Aos 36 anos, André conta que faz parte da sua rotina acordar às 07h, passar pelas suas empresas e, em seguida, dirigir-se à Santa Casa acompanhar o dia-a-dia e também marcar presença. Ele também se reúne com os líderes da Santa Casa todas as segundas-feiras para acompanhar de perto das ações e necessidades. Apesar de dividir seu tempo entre as 3 empresas e o hospital, André garante que a vida não é só trabalho. Ele reserva suas noites para estar perto da esposa e dos filhos, Arthur de 9 anos e a Bethânia de 3. “Curtimos muito juntos e somos muito
unidos”.
Matéria publicada originalmente na revista Wareline Conecta – Edição 10 – Julho/Agosto/Setembro /2015