Sem mais
adiamentos, a
TISS (Troca de informações na Saúde Suplementar) 3.02 finalmente é obrigatória. O prazo para a adoção do padrão, criado pela ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar), expirou no último domingo, 31 de agosto, depois de diversas prorrogações para sua obrigatoriedade. Diversos segmentos do mercado já haviam sinalizado problemas na nova versão e esperavam que melhorias fossem feitas e, consequentemente, o prazo fosse ampliado, o que não aconteceu.
Para o diretor de relações institucionais da SBIS (Sociedade Brasileira de Informática em Saúde), Luis Gustavo Kiatake, é preciso ter mais tempo para fazer testes práticos diante da falta de casos de sucesso da adoção da TISS. De acordo com ele, uma pesquisa realizada pela organização identificou que os fabricantes de software já tinham se adaptado aos novos padrões, mas os operadores e prestadores ainda se encontram nesse processo.
Segundo Kiatake, mesmo com algumas divergências sobre as situações regulatórias, é preciso colocar a TISS nos eixos. Ou seja, mesmo sem testes bem sucedidos a entrada em vigor vai ser uma forma de as empresas fazerem adaptações nos sistemas. A
Wareline já possui seu
sistema de gestão hospitalar adaptado a todas as normas estabelecidas na TISS 3.02. Deste modo, o sistema de gestão hospitalar da empresa garante mais segurança e a integração entre os diversos softwares.
As consequências da obrigatoriedade
Alguns profissionais do setor acreditam que apesar da obrigatoriedade ainda será preciso um tempo de adaptação. Uma das alternativas para uma transição menos brusca é que, talvez, as operadoras ainda aceitem alguns arquivos no antigo padrão. Apesar de as empresas ainda estarem pouco preparadas para trocar informações no novo padrão, e do longo prazo dado pela agência, é pouco provável que ela autue as empresas que não migrarem imediatamente.
De acordo com o diretor da SBIS, Kiatake, no início a ANS deve receber os dados enviados pelas operadoras para acompanhar o andamento da transição para o novo padrão. Deste modo, será possível planejar medidas que estimulem a migração para a TISS 3.02.