O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) acaba de divulgar o Sistema de Indicadores de Percepção Social (SIPS) da área de saúde, que tem por objetivo avaliar a percepção da população sobre os serviços prestados pelo Sistema único de Saúde (SUS) e incluiu perguntas sobre planos e seguros privados. Realizado com 2773 pessoas no período de 3 a 19 de novembro de 2010, o estudo apontou pontos positivos e negativos a respeito do SUS. Entre as melhorias indicadas com maior frequência pelos entrevistados estão o aumento do número de médicos e a redução do tempo para marcar consultas ou para serem atendidos.
Mas mesmo com os avanços do SUS nesses últimos anos, como a ampliação dos atendimentos ambulatoriais, de procedimentos de média e alta complexidade e internações, e dos bons resultados obtidos no controle de doenças e campanhas de vacinação, a saúde pública apresenta dificuldades de garantir um atendimento de qualidade para toda a população brasileira. Reflexo disso foi que as duas principais queixas apontadas foram justamente a falta de médicos (58,1%) e problemas relativos ao tempo de espera, como demora no atendimento dos postos/centros de saúde ou nos hospitais (35,4%), e demora para conseguir uma consulta com especialistas (33,8%).
E essas dificuldades apontadas estão vinculadas, entre outros fatores, à relação entre o SUS e o sistema privado de saúde, e a problemas de gestão. Nesse cenário, a integração da saúde por meio de sistemas de informatização hospitalar que interliguem todos os setores de um hospital é fundamental, pois garante um ganho na aplicação de dados e a diminuição da possibilidade de erros. “Outro ganho está na substituição de processos manuais por fluxos sistêmicos, o que possibilita um planejamento de acordo com a demanda do hospital, reduzindo o tempo de espera e permitindo ao médico atender com mais eficiência seus pacientes”, explica Raphael Castro, gerente Comercial da Wareline, empresa especializada em desenvolvimento de sistemas de gestão hospitalar.
Raphael explica que a atuação de empresas como a Wareline, que oferecem implantação e implementação, suporte e ferramentas flexíveis aos hospitais, são primordiais para que uma redução da fila de espera seja razoável e que haja mais qualidade no acolhimento dos pacientes. “A experiência que adquirimos em clientes como os Ambulatórios Médicos de Especialidades (AMEs) deixam claro que a gestão utilizando sistemas integrados são uma solução viável, ágil e de retorno imediato para as instituições de saúde”, afirma Raphael.