Operadoras filantrópicas debatem os desafios da sustentabilidade

Operadoras filantrópicas debatem os desafios da sustentabilidade

Os problemas enfrentados pelas pequenas e médias operadoras (PMEs) serão discutidos durante o VIII Congresso Nacional de Operadoras Filantrópicas de Planos de Saúde, que começa nesta quarta-feira (20), em Santos – SP. Promovido pela Confederação das Santas Casas de Misericórdia, Hospitais e Entidades Filantrópicas (CMB), o evento tem como tema “Os Desafios da Sustentabilidade das Operadoras. Entre os destaques do encontro estão as discussões sobre regulação, acreditação e complicações jurídicas enfrentadas pelas PMEs.
A CMB afirma que para atender as exigências da legislação vigente, essas empresas têm um custo administrativo muito alto, que chega até 25% de seu faturamento, contrapondo-se a uma realidade de carteiras regionalizadas e pequenas. A ideia é que, durante o Congresso sejam estudadas, junto a especialistas, como ter sustentabilidade e visão de futuro tendo tantas barreiras.
O assunto já foi levado, inclusive, para conhecimento do Ministério da Saúde. Representantes do Setor Suplementar estiveram reunidos com o ministro Alexandre Padilha, em junho, para discutir a sobrevivência das Pequenas e Médias Operadoras de Planos de Saúde (PMEs).
Entre as sugestões apresentadas estão a necessidade de um tratamento diferenciado para as pequenas e médias empresas, seguindo a linha do programa da presidente Dilma de apoio às PMEs; a diminuição da burocracia; a redução da provisão de garantias financeiras; e a subsegmentação dos produtos, isto é, uma flexibilização do rol de procedimentos, como itens necessários para minimizar os custos das operadoras.
Para a Confederação das Santas Casas é importante ressaltar que as operadoras filantrópicas são, em sua maioria, empresas interiorizadas, que têm uma função social nos pequenos e médios municípios onde atuam. Além disso, não possuem registro de reclamações por parte dos usuários, uma vez que há um bom relacionamento com a comunidade.
Além do modelo de gestão e a regulação da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) também serão discutidas o modelo de reajuste das operadoras, o incentivo à concorrência, o modelo de pagamento à rede de prestadores, o envelhecimento da população, os desafios da separação da pessoa jurídica das operadoras e a implantação da Tabela única da Saúde Suplementar (TUSS). O VIII Congresso Nacional de Operadoras Filantrópicas de Planos de Saúde vai até a próxima sexta-feira (22).
Entendendo a necessidade de discutir o papel da filantropia na saúde suplementar e de desenvolver soluções para este setor, a Wareline apresenta no Congresso um sistema de gerenciamento para as operadoras, que disponibiliza novas formas de controle de cadastros de beneficiários e suas carências, controle de emissão de guias, repasse de médicos e prestadores, controle financeiro e geração de dados para a ANS, com o apoio de um Portal Web.
*Com informações do site http://www.redesaudefilantropica.cmb.org.br.

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