O encontro serviu para a elaboração de um documento único em que todos os países das Américas assumem o compromisso de tomar medidas para ampliar o acesso à saúde. Depois de um intenso debate entre as nações, o Brasil assegurou como fatores elementares da proposta regional a ideia de saúde como um direito do cidadão. De acordo com o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa, é importante fortalecer o sistema de saúde e sua governança com base na integralidade e equidade para enfrentar os desafios nacionais e globais.
Para Barbosa, a aprovação das ações foi um desafio, principalmente em razão das diferenças significativas apresentadas pelos países das Américas e da maneira como são estruturados os seus sistemas de saúde.
Obesidade e transfusões na pauta do debate
Ainda durante o evento foi aprovado o Plano de Ação para o Acesso Universal ao Sangue Seguro 2014-2019. Seu intuito é assegurar o acesso às transfusões de sangue e hemocomponentes seguros. Também foi aprovado o Plano de Ação para Prevenção da Obesidade em Crianças e Adolescentes. O documento, assinado pelos países, atesta que a obesidade é uma epidemia e afeta, inclusive, os jovens. Medidas com o objetivo de conter a progressão do aumento de peso foram acordadas.
Agora, os países devem utilizar o documento como referência na elaboração de seus projetos e fazer ajustes de acordo com suas particularidades e necessidades.