Mulheres são apenas 20% dos analistas

Mulheres são apenas 20% dos analistas

Wareline foi um dos destaques numa matéria realizada pelo Jornal Todo Dia. A reportagem falava sobre a participação das mulheres no mercado de TI e a Wareline contou como está essa situação na empresa. Quem deu a entrevista foi a responsável pelo RH, Ana Claudia Zani. Veja a reportagem completa abaixo:

O ramo de Tecnologia da Informação está entre os mais 

promissores e os que mais empregam na RMC (Região Metropolitana de Campinas). O 
estudo Painel das Profissões, 
realizado pela Fundação Seade (Sistema Estadual de Análise de Dados) apontou o setor 
como o oitavo que mais empregou na Região de Governo 
de Campinas. De 2007 a 2011, 
foram abertas 5.884 vagas de 
analistas de T.I (Tecnologia da 
Informação). Apesar de praticamente dividir o mercado de 
trabalho em condições de 

igualdade, neste setor as mulheres são apenas 20,6% dos 

empregados, enquanto os homens representam 79,4% dos 
trabalhadores.

No restante do Brasil a situação é semelhante. Apesar de as mulheres já representarem 45% da força de trabalho brasileira, segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Estatística e Geografia), atualmente apenas 1% optam por Ciências da Computação no vestibular, de acordo com a Fuvest. Entre os graduados, apenas 11% são do sexo feminino e dos postos já ocupados na área, somente 28% são mulheres.

Na Matera Systems, empresa especializada em softwares bancários, existem 70 mulheres (25% do total) ocupando cargos na área de computação e programação. “Ainda é um ambiente de trabalho predominantemente masculino, porém pouco a pouco as mulheres ganham espaço. Com o crescimento contínuo de acesso à internet (através de celulares e tablets), as mulheres têm percebido que pode ser um ramo de atuação interessante”, afirma Luciana Estruque, gerente de RH da empresa. “Hoje este universo informatizado já não é um mistério para as futuras e atuais profissionais do mercado de trabalho”, completa.

Na Wareline, empresa que atua na área de softwares hospitalares, a diferença é ainda maior, e apenas 10% dos funcionários que atuam com computação e programação são mulheres. “Apesar do rápido crescimento na participação de mulheres em atividades que há muito tempo são predominantemente ocupadas por mão de obra masculina, na área de TI esse avanço ainda é muito lento. O problema não é nem baixa capacitação e nem a alta concorrência pelas vagas, mas a falta de candidatas. As mulheres não se atraem pelas funções mais técnicas”, afirma Ana Claudia Zani, responsável pelo RH da empresa.

Segundo ela, a procura de homens por vagas do setor é amplamente superior, mas a tendência é de mudança para os próximos anos. “A quantidade de currículos recebidos de mulheres é muito menor do que os dos homens. No entanto, algumas empresa estão se mobilizando em campanhas de incentivo para que as mulheres vejam a área de TI como uma carreira promissora”, destaca Ana Cláudia. “Elas são detalhistas, focadas e se relacionam bem, características muito valorizadas nesse mercado”, finaliza a responsável pelo RH da Wareline.

Fonte: Jornal Todo Dia

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