Médicos precisam de mais treinamento para melhores resultados com PEP

Médicos precisam de mais treinamento para melhores resultados com PEP

Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP) pode ir muito mais longe se ele realmente for aceito, é o que afirma Marcos Roberto Morais, desenvolvedor de PEP na Wareline. O software que hoje já é desenvolvido por muitas empresas ainda não é plenamente utilizado pelos profissionais da saúde. E a palavra de ordem, segundo o profissional, é treinamento.


1) Qual a aceitação do Prontuário Eletrônico entre os profissionais da área?


Marcos Roberto Morais: Ela está em crescimento mas ainda está longe do objetivo.


2) Quais são as falhas mais recorrentes na utilização do prontuário eletrônico?


Marcos Roberto Morais:
 Falta de envolvimento com o treinamento, provavelmente é a maior causa com a insatisfação com o sistema. Isso vai fazer com que as funcionalidades oferecidas pela ferramenta tornem-se demasiadamente complexas e a interpretação dos resultados oferecidos podem não alcançar os objetivos desejados.

3) Se a aceitação não for boa, o que, na sua opinião o que falta para ser?

Marcos Roberto Morais:
 Ainda insisto que o problema é a falta de envolvimento com o treinamento. Caso o sistema não possua algo que seja uma necessidade somente com os profissionais participando é possível aprimorar a ferramenta para torná-la útil no dia-a-dia destes profissionais. Alterações na ferramenta e no processo de trabalho podem alcançar vantagens que serão refletidas financeiramente para a instituição.

Um exemplo seria a assinatura eletrônica, que após o investimento inicial proporcionará economia de papel, impressora, espaço para armazenamento, e os funcionários antes utilizados para este fim poderão ser direcionados para outra área.

4) é comum o treinamento e atualização dos profissionais que atualizam o prontuário dos pacientes?

Marcos Roberto Morais:
 Infelizmente poucos hospitais investem em treinamentos dos profissionais que utilizam essa ferramenta. Quando não conhecemos bem uma ferramenta ela deixa de ser uma vantagem e passamos enxergá-la como um problema.

Prova disso é que os médicos são capazes de operar sistemas extremamente complexos em máquinas de ultrassom e reclamam que os prontuários eletrônicos do paciente são difíceis e consumem muito tempo que poderiam estar dedicando a outras tarefas.

Mudança cultural e investimento em treinamentos é a única forma de mostrar aos profissionais os benefícios que a ferramenta pode trazer.

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