O mercado dos Estados Unidos em TI de Saúde tem a previsão de crescimento a uma taxa anual de cerca de 24% de 2012 a 2014, de acordo com um estudo da RNCOS, uma empresa de pesquisa de mercado mundial e de análise de informações.
O relatório – U.S. Healthcare TI Market Analysis – que foi publicado no início desse mês, relata que a indústria de TI de saúde deve aumentar para US$ 40 bilhões até o final de 2011. O crescimento será impulsionado não apenas pela reforma e implementação de sistemas de saúde eletrônicos, mas também por uma população que demanda cada vez mais a possibilidade de custearem serviços de qualidade.
Segmentando o mercado em hardware de TI, software de TI e serviços de TI, o relatório aponta que o hardware de TI teve um total de 65% do mercado até o final de 2010. Também afirma que o uso obrigatório dos registros de saúde eletrônicos (EHRs) impulsionou o mercado de software. Como resultado, a TI de saúde do mercado de software vai aumentar de US$6,8 bilhões em 2010 para US$ 8,2 bilhões em 2011.
A adoção de software de saúde permitirá um controle mais eficiente e um melhor atendimento aos pacientes, bem como melhoria na produtividade dos funcionários e a competitividade global dos fornecedores de rede, prevê o relatório.
O estudo observou que recentes fusões e aquisições no setor de TI de saúde refletem um maior interesse pelo setor privado de saúde no mercado de software de TI, que tem previsão de crescimento em CAGR de mais de 30% de 2012 para 2014.
Outro foco da pesquisa é o crescimento de saúde móvel e o papel fundamental que terá em várias áreas de prestação de cuidados de saúde, incluindo educação e conscientização, recolhimento de dados remotos, monitoramento remoto, controle de doenças e surtos epidêmicos e apoio ao diagnóstico e tratamento.
O mercado de saúde móvel teve uma taxa de crescimento ano a ano de cerca de 17% desde 2010 e é estimado que valha US$ 2,1 bilhões até o final de 2011. O relatório também afirma que o mercado de saúde móvel tenha um crescimento esperado com a CAGR próxima de 22% de 2010 até 2014.
O relatório conclui: “O burburinho ao redor da saúde móvel cresceu constantemente durante os últimos dois anos. Não há dúvidas que essa área tem um potencial enorme em termos de melhoria ao cuidado com o paciente nos Estados Unidos”.
O principal mecanismo do crescimento da saúde móvel é o aumento da adoção de smartphones durante os últimos anos. De acordo com o relatório, até o final de 2009, a penetração de smartphones era de cerca de 21% e deverá ser de 50% até o final de 2011. Além disso, mais de 72% dos médicos são usuários dos aparelhos, e os aplicativos móveis de saúde incorporados neles, são a razão principal para esse maior utilização.
Outra tendência digna de nota é a adoção de tablets iPad da Apple. Mais de 20% dos médicos dos Estados Unidos já têm o tablet, segundo o relatório.
O estudo também diz que: “Existem mais de 10.000 aplicativos relacionados com saúde móvel, dos quais cerca de 40% são destinados aos profissionais de saúde, que inclui o monitoramento remoto e a gestão de aplicativos de saúde. Mesmo a loja de apps da Apple, iTunes tem cerca de 6000 aplicativos móveis de saúde”.
Fonte: Saúde Business Web