Com a crise financeira mundial que atingiu o mundo nos últimos anos, as empresas e governos têm dado atenção especial à gestão e à competitividade com outros países, principalmente no que se refere ao setor produtivo. A área de saúde, no entanto, esteja ela relacionada à esfera pública ou privada, sempre teve que lidar com situações econômicas desfavoráveis. Diversas instituições chegam ao final do mês sem conseguir fechar suas contas muito antes dessa crise mundial começar.
Na grande maioria das vezes que uma entidade particular ou filantrópica traça um plano para sair do vermelho existe um prejuízo social. O primeiro passo para colocar ordem na casa deve ser encontrar onde está o vazamento de recursos e estancar a sangria, ou seja, identificar por onde está escoando o dinheiro e tapar o vazamento. Para uma organização privada qualquer, por mais difícil que seja, é viável tomar uma medida assim, afinal, predomina a lógica do capitalismo. Uma instituição de saúde particular que opta por diminuir os atendimentos realizados via Sistema único de Saúde (SUS) e ampliar aqueles por meio de planos de saúde se veem diante de um impasse. Afinal, parte dos usuários do SUS, geralmente pessoas desfavorecidas economicamente, não poderão ser atendidas na unidade hospitalar.
Exatamente por esses motivos que muitas instituições ponderam e discutem muito tempo antes de tomar a decisão. As entidades atendidas pelo sistema único de saúde também sofrem com a falta de investimento, que na grande maioria das vezes se traduz em um atendimento distante do ideal.