A votação da Emenda 29, que fixa os percentuais do orçamento que devem ser destinados à saúde, só vai ocorrer na Câmara dos Deputados após o recesso de julho. A confirmação veio o presidente da Casa, Marco Maia (PT-RS) nesta terça-feira.
O item havia entrado na pauta da Câmara graças a um acordo de líderes. O governo federal não concordava com a votação imediata da proposta porque temia que o texto acabasse criando gastos adicionais para a União. Mas a base aliada pretendia usar a votação do projeto como forma de pressionar o governo a liberar as emendas parlamentares.
Recesso – Como o Planalto prorrogou a validade de emendas que estavam pendentes, a votação da Emenda 29 perdeu importância. Mas o texto continua em pauta – embora não haja concordância entre governo e oposição quanto ao mérito da proposta. Os maiores prejudicados pelo formato atual do texto são os estados, que precisariam aumentar significativamente os investimentos em saúde.
A Câmara dos Deputados entre em recesso no fim da próxima semana. Os parlamentares devem ficar duas semanas parados.
Fonte: Veja.com