Um levantamento realizado pelo Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo (Sindhosp) constatou que nos últimos dez anos, a Grande São Paulo perdeu 20 hospitais particulares. Somente no último mês foram fechadas três unidades. Entre as causas estão má gestão e baixa remuneração por parte das operadoras.
A situação mais recente foi a do Complexo Hospitalar Paulista (CHP), na Consolação, que teve de transferir os pacientes às pressas no último dia 21 por causa de uma ação de despejo. O prédio foi esvaziado e a equipe médica não teve chance de levar nem os prontuários dos internados.
Além disso, também no mês de abril foram fechados o Hospital Panamericano, na Vila Madalena, e o Hospital e Maternidade de Mauá, ambos da operadora Samcil. Segundo a publicação, a empresa enfrenta uma grave crise e recebeu prazo da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) para negociar sua carteira de beneficiários até sexta-feira, (29).
Dados informam que as duas últimas unidades da rede que ainda estão abertas – Hospital Vasco da Gama, no Brás, e Hospital e Maternidade São Leopoldo, em Santo Amaro – funcionam de forma precária e estão sendo esvaziadas.
Segundo o sindicato, os hospitais menores e mais periféricos têm baixo poder de negociação com as operadoras e acabam sendo muito mal remunerados. Além disso, são comuns os casos em que as operadoras negam o pagamento de serviços ou pagam apenas parte.
Fonte: Saúde Business Web