A utilização do certificado digital na gestão hospitalar no Brasil cresce a cada dia. O governo tem sido um grande incentivador da utilização da tecnologia, fomentando as emissões de e-CPF e e-CNPJ. A entrega da declaração do imposto de renda e a emissão de notas fiscais eletrônicas (NF-e), por exemplo, são possíveis somente por meio de seu uso. Atualmente, o certificado digital é empregado em diversos segmentos de atividade e muito utilizado para garantir a segurança e a validade de dados e transações virtuais.
De acordo com dados da Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileiras (ICP-Brasil), atualmente o país possui cerca de 5 milhões de certificados ativos e suas emissões cresceram a média de 14% ao mês em 2011, ano em que foram concedidos 1,74 milhão de certificados. Segundo o Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (ITI), mais da metade das empresas que utilizam o certificado digital, aproximadamente 51%, estão localizadas na região sudeste. Os dados foram divulgados em 2012.
Na área da saúde, o certificado digital aliado às boas práticas definidas pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) promete sanar um problema antigo do setor: a dificuldade de manuseio e o acúmulo de papéis referentes aos atendimentos médicos realizados. As perspectivas são otimistas e as instituições devem sentir na prática as melhorias a partir de documentos assinados eletronicamente pelos médicos em sistemas próprios para a gestão hospitalar de prontuário eletrônico. “Os benefícios obtidos com a assinatura eletrônica nos prontuários são inúmeros, podendo-se considerar, desde a segurança da informação, até a otimização do trabalho de equipes multidisciplinares e a economia de recursos, tempo e espaço.” afirma Paula Usier, gerente da marketing da
Wareline.
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Assinatura Digital é um método de autenticação análogo à assinatura física em papel, mas que se utiliza de um conjunto de operações criptográficas a partir de um certificado digital para assinar documentos eletrônicos. Ela garante a não alteração de um documento assinado, pois um simples espaço em branco diferente do documento assinado torna o arquivo inválido. Além disso, a ferramenta permite também ao receptor confirmar a autenticidade do emissor. Desta maneira, as medidas de segurança envolvidas no processo dão um maior respaldo à presunção legal de integridade e autenticidade, evitando a rejeição dos arquivos com Assinatura Digital.
Quando a implantação é no Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP), a solução tem o poder de tornar a versão digital a verdadeira. Isso significa que o especialista não precisa mais imprimir e assinar o modelo gerado pelo sistema, reduzindo os gastos com recursos como papel e eliminando a necessidade de armazenamento dos documentos físicos. Além disso, a ferramenta possibilita que haja o controle da edição do PEP, tornando-o ainda mais seguro.
Sempre atualizada ao mercado, a Wareline oferece um serviço de integração entre o seu sistema de Prontuário Eletrônico (PEP) e a aplicação da Assinatura Digital. “Ao unir as informações dos setores da instituição, a ferramenta pode ser utilizada a partir de diversos pontos do hospital, como na Prescrição Eletrônica, no Consultório Médico e até nos laudos e resultados de exame do SADT (Serviço Auxiliar de Diagnóstico e Terapia). Isto auxilia na gestão da informação com recuperação ágil e segura dos arquivos armazenados”, completa Paula Usier. Com total foco em segurança, o serviço oferecido pela Wareline respeita todas as normas estabelecidas pela ICP-Brasil.
Texto publicado originalmente na revista Wareline Conecta – edição 2