A Qualificação na TI em Saúde

A Qualificação na TI em Saúde

Seja na área da Saúde ou em qualquer outro setor, a qualificação do profissional sempre será a chave mestra para a conquista de uma carreira de sucesso. Competências comportamentais e gerenciais são importantes complementos, mas que só são levados em consideração quando se tem conhecimento. Prova disto são os processos de seleção que normalmente obedecem a seguinte ordem: prova teórica e, depois, entrevista com o gestor.
Em alta no mundo todo, a Tecnologia da Informação tem atraído uma série de estudantes. Os dois principais motivos para isto têm sido a grande valorização da área e a possibilidade de desenvolver projetos diferenciados. E para atender à demanda do mercado, é necessária qualificação. No Brasil, os cursos relacionados a TI multiplicaram-se nos últimos anos, pondo em xeque a credibilidade de algumas universidades. Para não cair em nenhuma cilada, os jovens precisam ter o cuidado recobrado na hora de eleger onde estudar, bem como as empresas ao contratar.
Hoje, ser qualificado não significa mais ser especializado em uma área só. Muito pelo contrário: qualificação implica em saber trabalhar de forma interdisciplinar, possuindo conhecimentos gerais em outras áreas. E na área da Tecnologia em Saúde, isso é imprescindível, seja para desenvolver sistemas de gestão hospitalar ou ocupar outra função no segmento. A integração não deve acontecer apenas no âmbito estrutural, mas também profissional. Ou seja, a TI precisa ter noções em Saúde, assim como médicos, enfermeiros e administradores devem entender de Tecnologia. Afinal, somente assim os sistemas de gestão hospitalar poderão ser usados com todo o seu potencial.

Para prestar um atendimento mais humanizado e de qualidade, Tecnologia e Saúde precisam andar de mãos dadas, complementando-se. Nem uma, nem outra devem ser protagonistas desta história, mas sim os pacientes que serão beneficiados com as melhorias desenvolvidas. Tudo isto visando um só objetivo: aperfeiçoar processos internos e agilizar o atendimento com ainda mais segurança.

Finalmente, é preciso também que o profissional talentoso seja valorizado e as empresas invistam na sua qualificação, permitindo inclusive a integração destas duas áreas. Só assim, as instituições de saúde alcançarão o patamar de informatização que tanto desejam, sejam elas públicas ou privadas.

Luciana Pilon, Gerente de Negócios do Instituto Brasileiro de Desenvolvimento e Educação Corporativa (IBDEC)


Texto publicado originalmente na revista Wareline Conecta – edição 2

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