1/4 dos Mais Médicos atua em capitais ou regiões metropolitanas

1/4 dos Mais Médicos atua em capitais ou regiões metropolitanas

Embora o programa Mais Médicos tenha como principal objetivo o envio de profissionais para áreas de alta vulnerabilidade em regiões distantes dos grandes centros, quase um quarto do total de médicos selecionados nas quatro etapas do programa atuam ou vão atuar em capitais ou regiões metropolitanas brasileiras.
Balanço divulgado nesta quarta-feira, 16, em São Paulo, pelo secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa, mostrou que dos 13,2 mil médicos do programa, 1.030 trabalham em capitais e 1.880, em regiões metropolitanas, num total de 2.910 profissionais, o equivalente a 22% do total.
Segundo Barbosa, o número se deve aos bolsões de pobreza dos grandes centros. “Nas grandes cidades brasileiras, as médias são ocultadoras de grandes desigualdades sociais importantes. Mesmo num município como São Paulo, se você sair da média e for verificar o IDH (índice de Desenvolvimento Humano) ou a proporção de pobres em cada distrito, você tem centenas de ‘municípios’ muito pobres que não são percebidos quando você olha a média do município. Nas capitais e regiões metropolitanas, o efeito do Mais Médicos é muito complementar porque vai exatamente nesses bolsões de pobreza que não têm muita visibilidade, mas são extremamente importantes”, disse.
Os números foram apresentados durante evento que marcou o fim do curso de formação dos 1,2 mil médicos cubanos da quarta fase do programa que vão atuar em municípios paulistas. Após o fim da apresentação, eles começaram a ser encaminhados para as 287 cidades do Estado que receberão os profissionais. Eles fazem parte de um grupo de 3,5 mil médicos integrantes da quarta fase do programa em todo o País. Somando as quatro etapas do Mais Médicos, o Estado de São Paulo recebeu 2,1 mil médicos.
Com a chegada desse novo grupo aos municípios brasileiros, o Ministério da Saúde diz ter atendido 100% da demanda de médicos feita pelas prefeituras.

Fonte: Estadão

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