3 erros na implantação do sistema de gestão hospitalar que você não deve cometer

3 erros na implantação do sistema de gestão hospitalar que você não deve cometer

Tomar a melhor decisão, no momento certo, é um desafio para qualquer tipo de gestão. Mas fundamental nesse cenário de alta competitividade, no qual as empresas buscam constantemente equilibrar a redução de custos com o aumento da qualidade.  Por isso, as instituições de saúde estão cada vez mais investindo em softwares de gestão hospitalar.

A tecnologia é a melhor solução para:

 

O que ocorre, no entanto, é que ainda é comum observar alguns erros na fase de implantação do sistema. E tais equívocos acabam refletindo de maneira negativa e comprometendo o sucesso do projeto.

 

O tempo de implantação do sistema de gestão hospitalar

O tempo de implantação de um software de gestão hospitalar, quando bem sucedida, é de seis meses a um ano, dependendo do porte do hospital. A informação é do gerente de projetos da Wareline, Antonio Marcos Oliveira. No entanto, esse período pode se prolongar para até dois anos de trabalho caso gestores e equipe não tomem os cuidados necessários em todas as etapas.

Pensando nisso, e para que a sua instituição possa aderir ao software da melhor maneira possível, listamos os erros mais comuns que o seu hospital deve evitar.

 

Os 3 principais erros para evitar na implantação do sistema de gestão hospitalar

1) Esquecer-se do planejamento

Seja na fase de implantação ou de manutenção, o planejamento deve orientar cada etapa de execução do projeto. Desde avaliar a situação atual do hospital até detalhar os motivos pelos quais a instituição precisa adotar o sistema, passando pela análise minuciosa dos processos existentes e pela estimativa de tempo e recursos necessários, cada aspecto é fundamental para definir como o sistema será programado a fim de se adequar às necessidades da instituição.

“A implantação de um sistema de gestão é um processo que envolve várias etapas, e cada uma delas possui um grau de influência no sucesso da iniciativa. O escopo deve estar bem definido, assim como as métricas e o nível de suporte. Para isso, o planejamento inicial é indispensável”, explica Antonio Marcos.

Adotar o sistema na pressa, sem uma análise prévia de toda a situação da instituição, pode comprometer aquilo que seria uma solução. Desse modo, busque planejar cada passo e procure iniciar o processo de implantação quando os objetivos e as metas estiverem definidos.

 

2) Não definir responsabilidades

Um sistema de gestão hospitalar precisa do trabalho de colaboradores da instituição para ser utilizado de maneira integral. Por isso, cada setor precisa ter funcionários-chave responsáveis por acompanhar a operação do sistema. Contar com lideranças estratégicas contribui com o controle dos processos, afinal, são eles que estão envolvidos diariamente com as reais demandas do setor.

“Temos observado que a falta de um comitê gestor de implantação, com pessoas que entendem dos processos e das áreas às quais estão relacionadas, tem influenciado diretamente no tempo de inserção de um software de gestão hospitalar. Daí a importância de definir as responsabilidades no cronograma de atividades com o envolvimento total dos membros-chave como forma de otimizar esse tempo”, avalia o gerente de projetos.

 

3)  Não acompanhar de perto

Se o tempo de implantação de um sistema de gestão hospitalar é de seis meses a um ano (quando bem sucedido), durante esse período é importante que o gestor não perca o foco e esteja acompanhando de perto. Não ficar atento aos detalhes ou deixar de fazer as análises e os testes é um erro grave: a falta de atenção pode comprometer a detecção de possíveis falhas.

É preciso, portanto, monitorar todas as ações com frequência e observar não apenas se os processos propostos estão sendo colocados em prática, mas se estão obtendo êxito. Essa é a melhor forma de minimizar os riscos, que podem, inclusive, ser responsáveis por causar resistência na equipe.

“A partir do início do projeto, o gestor de implantação começa acompanhar, para que tudo que foi planejado (método, processos e cronograma) não fuja à normalidade. Trata-se dos esforços para evitar atrasos, falhas, desperdícios (de tempo e de dinheiro), bem como o cumprimento dos objetivos esperados. Isso requer, logicamente, habilidades de comunicação com a equipe, diálogo e feedback constante; delegação de tarefas e total vigilância para que as mudanças geradas pelo projeto em si não se tornem empecilhos para sua realização”, alerta Antonio Marcos.

 

Outros erros na implantação do sistema de gestão hospitalar — e o que fazer

Implantar um sistema de gestão hospitalar é um processo complexo e delicado. Além dos três principais listados acima, há outros que devem ser evitados para que não haja consequências para a eficiência e segurança do hospital.

 

Falhar na capacitação dos usuários

Não fornecer treinamento adequado aos usuários do sistema pode resultar em subutilização, erros de entrada de dados e dificuldades na adoção da tecnologia. Além de contar com funcionários-chave responsáveis por acompanhar a operação do sistema, é essencial investir em programas de capacitação abrangentes para garantir que todos os funcionários se familiarizem com o novo sistema.

Não realizar testes suficientes

Ignorar a fase de testes ou realizá-la de forma inadequada pode resultar em falhas e problemas de desempenho após a implantação. É fundamental realizar testes abrangentes em diferentes cenários para identificar e corrigir quaisquer problemas antes que o sistema entre em operação.

Não ter um plano de contingência

É importante desenvolver um plano de contingência abrangente que inclua procedimentos para lidar com falhas no sistema, backups de dados e suporte técnico rápido. Quando não há um plano de contingência para lidar com problemas imprevistos durante a implantação, pode haver interrupções no atendimento ao paciente e perda de dados críticos.

 

Wareline: lado a lado das instituições, orientando para evitar erros

Além dos erros comuns durante a fase de implantação do sistema de gestão hospitalar, escolher um software que não atenda às necessidades específicas da instituição também pode levar a problemas de funcionalidade, interoperabilidade e adaptação às práticas existentes.

Por isso, é importante realizar uma análise criteriosa das opções disponíveis e escolher um sistema que seja compatível com os requisitos do hospital e contribua para que todos esses erros sejam evitados. É o que fazemos aqui na Wareline.

Sabemos que a implantação de um sistema de gestão hospitalar demanda planejamento e comprometimento da equipe. Com isso alinhado, e evitando-se os erros mencionados, é possível ter um projeto bem sucedido. Conte com a Wareline para a implantação mais tranquila do seu sistema de gestão! Conheça o conecte/w!

 

Conteúdo originalmente publicado em 9 de maio de 2019.

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