As Unidades de Terapia Intensiva (UTI) têm novas regras de funcionamento desde o último domingo (24/02/13). O objetivo é estabelecer um padrão na gestão hospitalar, visando a qualidade de atendimento por profissionais qualificados, beneficiando não só o paciente, mas também os visitantes e até o meio ambiente.
A Resolução da Diretoria Colegiada da Anvisa (RDC-07) foi publicada em fevereiro de 2010, com três anos para ser implantada. A AMIB (Associação de Medicina Intensiva Brasileira), representante dos profissionais que atuam nas UTIs, teve participação na elaboração das novas diretrizes.
Novas Regras
Para responder pela UTI Adulto, o responsável técnico (chefe ou coordenador médico) deve ter título de especialista em Medicina Intensiva; para responder pela UTI Pediátrica, deve ter habilitação em medicina Intensiva Pediátrica; e para responder pela UTI Neonatal, deve ter título de especialista em Pediatria com área de atuação em Neonatologia. Os chefes de enfermagem e fisioterapia também devem ser especialistas em terapia intensiva ou na área de atuação.
A equipe da UTI vai participar de um programa de educação continuada que deve abordar as normas e rotinas técnicas desenvolvidas; gerenciamento dos riscos inerentes às atividades desenvolvidas e a segurança de pacientes e profissionais; prevenção e controle de infecções relacionadas à assistência e incorporação de novas tecnologias.
A quantidade de equipamentos por leitos e materiais essenciais para o atendimento também são determinados pela resolução. O
acompanhamento dos indicadores dos pacientes, como a evolução do estado clínico, variações e cuidados prestados devem ser registrados pela equipe médica, de enfermagem e de fisioterapia no
prontuário em cada turno.
A equipe profissional que compõe a UTI, além de ser legalmente habilitada, deve conter um mínimo de profissionais:
– Um Médico diarista/rotineiro para cada dez leitos no turno matinal e vespertino, com as especialidades já mencionadas;
– Um Médico plantonista para cada dez leitos em cada turno;
– Um Enfermeiro assistencial para cada dez leitos em cada turno;
– Um Fisioterapeuta para cada dez leitos, nos turnos matutino, vespertino e noturno, concluindo 18 horas diárias de atuação;
– Um Técnico de Enfermagem para cada dois leitos em cada turno, além de um por UTI para serviços de apoio assistencial em cada turno;
– Um Auxiliar Administrativo exclusivo por unidade.
A
Wareline acredita que as novas diretrizes vão contribuir para um atendimento de qualidade, mais humano e eficiente, uma vez que os profissionais serão constantemente qualificados.