Pesquisa registra maior aderência de médicos mais velhos à eHealth

Pesquisa registra maior aderência de médicos mais velhos à eHealth

Um dos problemas mais complexos dentro dos Sistemas de Saúde é a resistência dos médicos em utilizar as Tecnologias de Informação e Comunicação. Trata-se de um problema que envolve vários componentes, tais como cultura, comportamento, interesses corporativos, falta de tempo, etc. Todavia, existem sinais claros de que essas dificuldades vêm sendo contornadas ou mitigadas nos últimos anos, principalmente em países que adotam regulações mandatórias ou mecanismos incentivadores para o uso de eHealth.

Pesquisa publicada pela MedPage Today, em julho/2012, mostra que três em cada cinco médicos estão agora utilizando a tecnologia para se comunicar melhor com os pacientes, sendo que dois quintos deles afirmaram que os pacientes estão mais bem informados do que há cinco anos.

O portal MedPage Today é desenvolvido em coparticipação com a University of Pennsylvania School of Medicine, e tem como finalidade prover serviços de Educação Médica Continuada (CME). A pesquisa “Today’s Physician: Managing Change” foi realizada com 214 médicos, e entre várias informações importantes o trabalho identificou uma baixa diferença de idade entre os usuários de eHealth. Médicos com 56 ou mais anos se mostraram mais propensos a utilizar o computador em sua prática médica (90%, contra 86% daqueles que estão abaixo de 56 anos). Por outro lado, os mesmos não estão tão propensos a utilizar smartphone.

Médicos com 56 anos ou mais, segundo a pesquisa, estão dispostos também a utilizar medical devices, sendo que 45% deles se mostram interessados, contra 46% dos mais jovens (abaixo de 56 anos). De toda forma, e em todos os casos, a maior aplicação de eHealth por parte dos médicos é para buscar informações médicas, sendo que 80% informaram que a tecnologia melhorou a comunicação com os pacientes.

A pesquisa, feita com médicos norte-americanos, mostra que os profissionais expressaram ansiedade em relação às mudanças regulatórias que vêm ocorrendo no Mercado de Saúde dos EUA, devido a Lei Affordable Care Act’s, recentemente aprovada pela Suprema Corte. Quase metade (48%) disse que espera mudanças na governança de sua prática médica ao longo dos próximos cinco anos. O tsunami da nova lei terá forte impacto em médio e longo prazo no Sistema de Saúde dos EUA, bem como em vários outros países que gravitam em torno dele (principalmente países asiáticos, que fornecem insumos e produtos para os EUA).

De qualquer forma, a boa notícia é que “por bem ou por mal” a comunidade médica vai de adequando a essa nova realidade, em que as Tecnologias de Informação e Comunicação têm grande importância.

Fonte: E-health Innovation

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