A área da saúde ganhou destaque no eixo Comunidade Cidadã na segunda etapa do Programa de Aceleração do Crescimento, o PAC 2, com 99% de execução tanto da contratação das Unidades Básicas de Saúde (UBSs) quanto das Unidades de Pronto Atendimento 24 Horas (UPAs) em 2011. Somados os recursos investidos em UBSs e UPAs, o valor chegou a R$ 780,5 milhões.
Os números foram divulgados nesta quarta-feira (7) no balanço do programa, feito pelos ministros do Planejamento, Miriam Belchior, e da Fazenda, Guido Mantega. A cerimônia contou com a participação da secretária-executiva do Ministério da Saúde, Márcia Amaral, e dos demais ministros das pastas que possuem ações vinculadas ao programa.
O primeiro ano do PAC 2 foi concluído com o investimento total de R$ 204,4 bilhões em projetos nas áreas de logística, energética, social e urbana, ao longo de 2011, pelo governo federal. O valor corresponde a 21% do previsto para o período 2011-2014, que é de R$ 955 bilhões. A contrapartida de estados e municípios ao programa foi de R$ 800 milhões.
Na área da saúde, das 2.105 UBSs selecionadas, 99% já foram contratadas, somando investimento de R$ 557,9 milhões. Esses recursos do Ministério da Saúde beneficiam 1.156 municípios nos 26 estados e no Distrito Federal. Até 2014, os investimentos federais em UBSs devem chegar a R$ 2,26 bilhões.
Ainda foram contratadas 99% das 117 UPAs previstas no programa, cujo investimento alcançou a cifra de R$ 222,6 milhões. Até 2014, o valor a ser aplicado pelo ministério em UPAs deve alcançar a casa de R$ 1 bilhão.
O eixo Comunidade Cidadã do PAC 2 investe recursos nas áreas de saúde, esporte, cultura e lazer voltados à maior qualidade de vida da população. Até 2014, estão previstos R$ 16,6 bilhões nesse eixo específico.
De forma geral, o valor total das ações concluídas do PAC 2 é de R$ 142,8 bilhões. Desse montante, R$ 127 bilhões foram realizados em 2011, o que representa 17,9% do previsto para conclusão até 2014 (R$ 708 bilhões). Segundo definição da ministra Miriam Belchior, “o resultado do primeiro ano é muito positivo”.
Fonte: Portal da Saúde.