Após expirar o prazo de proteção, o medicamento é comercializado pelo nome da substância ativa, sem marca comercial, reduzindo o valor em até 35%, uma vez que, não há mais custos de pesquisa. Os genéricos possuem a mesma eficácia do medicamento original, tanto que são submetidos aos testes bioequivalência e biodisponibilidade.
Segundo dados da Anvisa, desde a regulamentação dos genéricos em 1999 até abril deste ano, foram registrados 19.327 apresentações comerciais, 391 substâncias ativas em 120 classes terapêuticas fabricadas por 101 laboratórios. Para o diretor executivo da Abradilan (Associação Brasileira dos Distribuidores de Laboratórios Nacionais), Geraldo Monteiro, os genéricos conquistaram a confiança dos brasileiros. “A procura por esses medicamentos vem ganhando cada vez mais espaço nas prateleiras das farmácias e drogarias do país, e essa representatividade nos apontam grandes perspectivas de crescimento das vendas nos próximos anos”, afirma.
Os associados da Abradilan são responsáveis pela distribuição de 21% das unidades de medicamentos genéricos no Brasil. A entidade cobre 82% das cidades do país e estiveram presentes em 77% das 71 mil farmácias e drogarias, registrando a distribuição em 83% na região Sudeste, 74% na região Sul, 80% no Nordeste, 83% no Centro Oeste e 34% no Norte do país.
Fonte: Saúde Web