No dia 07 de abril é comemorado o Dia Mundial da Saúde. Como em todas as datas comemorativas é interessante pensar no que realmente representou um progresso no setor nos últimos anos, em especial na área de TI e Saúde, algo relativamente recente na história do país.
Na criação do Sistema único de Saúde (SUS), em 1998, o setor teve seu primeiro contato com as integradoras, empresas de informática que passaram a desenvolver ferramentas capazes de viabilizar a troca de informações entre os hospitais, o governo e suas secretarias, além das operadoras de saúde.
De lá pra cá, muitos avanços foram acontecendo. Os Palms, iPads e Tablets, a possibilidade de migrar o armazenamento e a gestão das informações para a nuvem (cloud computing), troca de mensagens SMS para comunicação com o paciente, entre outros, são algumas das ferramentas que passaram a fazer parte da rotina dos hospitais e de seus administradores, bem como dos médicos, operadores de planos de saúde e clínicas. Portanto, não é de se espantar que seja cada vez mais recorrente, por parte da ANS ou pelas próprias instituições de saúde, o desenvolvimento de mecanismos de gerenciamento.
Na prática, a informática e a tecnologia começaram a ajudar no registro, análise dos dados e atendimento, e os resultados disso podem ser sentidos por todos os envolvidos no setor de saúde. Com o prontuário eletrônico, por exemplo, os médicos têm maior facilidade em diagnosticar uma doença, reduzindo o tempo de espera dos pacientes e o custo para os hospitais, melhorando desta forma a qualidade da assistência prestada. A TISS e a TUSS, que viabilizam o intercâmbio eletrônico de informação, a assinatura eletrônica que permite um modelo de prontuário médico digital que pode ser acessado por médicos em diferentes locais, segunda opinião e inter-consulta.
Segundo Paulo Porto, diretor Comercial da Wareline, empresa especializada em desenvolvimento de softwares hospitalares, a utilização de sistemas que possibilitam o controle eficiente de custos e resultados no Brasil deve aumentar nos próximos anos, por conta do potencial de crescimento do setor. “A expectativa é que nos próximos anos o mercado absorva de forma mais rápida e consistente essas tecnologias e haja, finalmente, uma democratização de seus benefícios. Os sistemas integrados de saúde precisam fazer parte do dia-a-dia de todos os estabelecimentos de saúde e a informatização é essencial para agilizar os processos e garantir com isso a qualidade da assistência prestada”, conclui Paulo.