O boneco é a principal atração do Centro de Simulação de Alta Complexidade recém-inaugurado na unidade da UniRitter na zona Sul de Porto Alegre. é a segunda unidade da instituição a dispor desta estrutura — a primeira está em São Paulo. Outros centros universitários do Rio Grande do Sul já dispõem da tecnologia.
O Centro reproduz um quarto hospitalar, com desfibriladores, marcadores de batimento cardíaco e até medicamento que pode ser injetado. Um computador, que se conecta com o boneco por sinal de wifi, gera as reações a cada medida tomada pelos estudantes e pode ser configurado previamente pelos professores, conforme a necessidade de cada aula. A tecnologia é importada de Estados Unidos e países da Europa, e o valor do investimento não foi divulgado.
— A simulação permite ao aluno vivenciar situações que são encontradas nos ambientes de serviços de saúde, para que treinem suas habilidades e competências sem expor um paciente ao risco — explica Sérgio Timerman, diretor de Ciências da Saúde da Rede Laureate, à qual pertence a UniRitter.
O que ocorrer dentro da sala será transmitido ao vivo para alunos em auditórios, possibilitando que mais estudantes assistam enquanto professores apontem acertos ou erros. O uso do boneco será multidisciplinar, com presença de alunos dos cursos de Biomedicina, Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia, Medicina Veterinária, Nutrição e Psicologia.
Além dos bonecos, a estrutura de simulação terá pessoas que atuarão como atores. Elas serão orientadas para agir de formas diferentes em determinadas doenças, o que permite ao acadêmico entrevistá-las e realizar o diagnóstico correto. Está prevista para este semestre a implantação de um novo Centro de Simulação de Alta Complexidade no Campus FAPA da UniRitter.
O que faz um robô para simulação
— Oscila o movimento peitoral conforme a respiração
— Simula paradas cardíacas
— Reage a medicamentos inadequados
— Gera sinais de eletrocardiograma e pressão
— Emite os sons de uma obstrução respiratória
— Fica com a boca roxa quando não consegue respirar
— Chora, tosse e grita
Fonte: Zero Hora